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 O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes.

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V_for_Vendetta
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MensagemAssunto: O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes.   O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes. Icon_minitime1Ter Jun 10, 2008 10:47 am

[Fonte Exame Informática]

O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes. Conseguirá o MacBook Air manter-se à altura das expectativas?


Esta é uma máquina belíssima – disto não há dúvidas. Em alumínio escovado, o MacBook Air parece emitir um brilho próprio que atrai todos os que por ele passam, como se estivesse imbuído de “feromonas” tecnológicas. Os “ahs” e “ohs” sucedem-se quando, depois de observarem o design, os curiosos reparam na espessura deste portátil. O Air é realmente muito, muito fino, especialmente na zona frontal. Mas, infelizmente, toda esta magreza é feita à custa de alguns sacrifícios importantes.

Borda fora
A Apple sempre foi conhecida por fazer alguns sacrifícios do ponto de vista da funcionalidade para conseguir máquinas bonitas. O MacBook Air não foge a esta regra, visto que ficaram de fora várias funcionalidades importantes.

Um destes exemplos é a porta de rede Ethernet, que no MacBook Air é apenas uma distante recordação. A Apple argumenta que o Air foi feito a pensar num mundo sem fios, visto que as redes Wi-Fi são ubíquas e cada vez mais rápidas. Mas a verdade é que às vezes dá jeito ter uma ligação Ethernet por perto, seja porque a empresa onde trabalhamos se recusa a aderir às redes sem fios (devido a considerações de segurança) seja porque não conseguimos comunicar com o router em questão. E por falar em dificuldades de comunicação, foi-nos impossível ligar o Air ao router da redacção, que está protegido por WEP. O MacBook Air recusou-se sempre a efectuar a ligação, alegando que o tempo de comunicação tinha sido excedido – isto apesar de as tentativas de ligação terem durado sempre menos de dois segundos. Tivemos de render-nos às evidências 40 minutos depois, e utilizar uma ligação insegura (a mesma que ainda estamos a usar, enquanto escrevemos estas linhas).

Outro pormenor que ficou de fora foram as portas USB em abundância. Existe apenas uma, escondida atrás de uma portinhola, de difícil acesso, principalmente se lhe tentar ligar uma pen USB mais volumosa. Além da porta USB, existe apenas uma microporta DVI (é fornecido um cabo adaptador para ligar a um monitor externo) e uma porta de som.
O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes. 296258

Por fim, o Air não tem qualquer leitor de DVD integrado – um sacrifício a bem da espessura (ou falta dela). Este é um extra que tem de ser comprado à parte: a Apple vende um modelo por 89 euros. Mas se não quiser comprar um leitor de DVD externo, pode experimentar a funcionalidade Disco Remoto do Finder, que permite ao Air usar a unidade óptica de um outro Mac ou PC que esteja na mesma rede. Só tem de instalar, na máquina anfitriã, a aplicação que permite ao Air aceder à sua unidade óptica. Apesar de esta solução até permitir a reinstalação do sistema operativo através de Wi-Fi, tem limitações, nomeadamente ao nível da velocidade de acesso, que está limitada ao desempenho da Wi-Fi.

Leveza do ser
O Air é leve, mas menos do que dá a parecer à primeira vista: olhando para ele, ninguém diria que pesa mais de um quilo. De qualquer forma, quem é que se queixa de algo que pesa apenas 1,4kg?

É um excelente peso, principalmente para todos os que precisam de carregar consigo um portátil.
A “culpa” deste peso é do chassis em alumínio, cuja vantagem está na extrema resistência que oferece. Isto empresta ao Air uma robustez invulgar. Na realidade, arriscamo-nos a dizer que este é um dos portáteis mais “duros que roer” que já nos passou pelas mãos. É por isso uma pena que este MacBook não inclua um sensor de quedas, que permita desactivar o disco rígido e evitar catástrofes – claro que se optar pela unidade SSD
(disco rígido de memória flash) este
problema desaparece.

Para lÁ da cosmÉtica
Não podemos dizer que este seja um portátil lento. Apesar de a velocidade do CPU ser de “apenas” 1,6GHz (na versão testada), o Air respondeu sempre bem aos pedidos. Mas também temos de dizer que nos limitámos a ouvir música, navegar na Net e a escrever o presente texto – o objectivo, aliás, deste género de máquinas. Mesmo o disco rígido não nos chateou demasiado, apesar de não ser a unidade mais rápida à face da terra.
O ecrã de 13,3 polegadas, iluminado por LED, é excelente: brilhante e com um óptimo ângulo de visão, é um autêntico prazer olhar para ele – excepto no exterior, porque reflecte bastante.

O controlador gráfico X3100 portou-se relativamente bem, apesar de ter demonstrado algumas dificuldades com as animações da interface. Por exemplo, com o efeito “génio”, quando minimizamos uma janela para a Dock, notou-se alguma quebra na fluidez da animação.

Um pormenor que nos agradou é o facto de o teclado ser de tamanho completo, apesar de esta ser uma máquina compacta.
O portátil que pôs meio mundo em delírio chegou-nos para testes. 296259

É certo que as teclas em formato “chiclete” não agradam a todos, e que a localização de alguns acentos (como o til) não é a melhor, mas é sempre uma agradável surpresa ver um teclado tão grande num portátil tão compacto.

Outra novidade muito falada é o enorme touchpad com funcionalidades ao estilo iPhone/iPod Touch. Agora, é possível fazer gestos para aumentar ou diminuir fotos, ou para rodá-las em ângulos de 90 graus. É uma novidade interessante mas, do nosso ponto de vista, é mais útil o facto de o teclado se iluminar quando dinimui a luminosidade.

E dura, e dura?
Todos já ouvimos falar da alegada autonomia de cinco horas do Air, mesmo com o Wi-Fi ligado. A verdade é que em uso normal (e por normal queremos dizer cerca de 50% de brilho no ecrã, Wi-Fi ligado, Firefox, processamento de texto e iTunes a funcionar) a autonomia não foi além das três horas e trinta e cinco minutos. Apesar de ser um valor interessante para um portátil de maior dimensão, pensamos que é curto para uma máquina deste tipo, que se quer “na estrada”. O pior aspecto desta fraca autonomia (por comparação com outros ultraportáteis), é que não podemos carregar connosco uma segunda bateria para as emergências: a do MacBook Air é embutida no chassis, e apesar de ser possível trocá-la sem enviar o portátil para um centro de assistência Apple, não é algo que se consiga fazer facilmente num avião (envolve tirar parafusos e abrir a máquina).

Compra obrigatÓria?
Ora aqui está uma pergunta difícil de responder. Por um lado, o MacBook produziu em nós um apelo quase irresistível: é um portátil pequeno, leve e com um design muito apelativo; é um daqueles objectos de desejo que qualquer pessoa quer ter. Por outro lado, o Air tem muitas limitações que derivam do facto de a Apple ter decidido apostar tudo na espessura da máquina. Não faz sentido que não tenhamos uma unidade óptica (máquinas tão compactas e leves como o R500 da Toshiba incluem-na) nem porta Ethernet. Por outro lado, a autonomia também desfavorece esta máquina que foi feita para a estrada, visto que pouco mais de três horas e meia não chegam para satisfazer as necessidades de alguém que usa um ultraportátil.

Se estas limitações não lhe dizem nada, então vá em frente: o MacBook Air é uma máquina belíssima e muito leve, que deverá fazer virar cabeças para onde quer que vá.
acBook Air 1,6GHz €1699

Fabricante Apple
Contacto Apple – 800 207 758
Web www.apple.com.pt

Pontuação de 0 a 5

Desempenho-4

Características-3

Qualidade/preço-3


Global-3


Uma máquina belíssima com limitações que os mais ajuizados deverão ter em conta. É o caso da inexistência de uma porta Ethernet ou gravador de DVD.

Sistema operativo Mac OS X 10.5 Leopard processador Core 2 Duo a 1,6GHz memória 2GB de DDR2-667 disco rígido Samsung 80GB 4200rpm gráficos Intel X3100 unidade óptica Não tem ecrã 13,3” (1280x800) peso 1,4kg dimensões 325x227x0,4-1,94mm 1 porta USB wireless/bluetooth sem ethernet garantia: 2 anos
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